Meus caros,
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Meus caros,
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Zagreb e Ljubljana
Ora bem, fizemos mais uma viagem. Uns dias antes de partirmos andávamos a pensar ir nesse fim-de-semana a algum lado. Pensámos em Zagreb e Ljubljana. Sabíamos os horários mas só decidimos no final da tarde enquanto cozinhávamos. Era quarta-feira e já não tinha aulas o resto da semana. Já tínhamos uma saída combinada e por isso fomos sair e, de directa, embarcámos às seis da manhã rumo a Zagreb. Eu, Rui, Gonçalo e Mariana dormimos a viagem toda. Chegámos, e meios ensonados, depois de cerca de seis horas viagem, caminhámos em direcção ao centro, à busca de um hostel para deixar as mochilas. Lá encontrámos um e fomos, já menos carregados, conhecer esta cidade.
Zagreb em si não tem muito para ver. No entanto vimos tudo o que havia para ver: Cathedral e Kaptol, St. Mark´s Church, e mais uns monumentos e museus (tudo por fora, claro). À noite, cansados da viagem, fomos a um bar estranho mas divertido que nos indicaram, mas voltámos cedo para o hostel. Na manhã seguinte visitámos o jardim botânico e fomos para a estação de comboios. Um dia foi suficiente para conhecer esta cidade. Tenho só de acrescentar que, na minha opinião, as croatas são das mulheres mais giras da Europa.
Depois de poucas horas viagem de comboio, no meio de magníficas paisagens, chegámos a Ljubljana! Mais uma vez caminhámos até um hostel para deixar as mochilas.
Fomos dar uma volta pela cidade, comemos qualquer coisa e sentámo-nos numa esplanada a beber umas cervejas. Como tinha quatro amigos a fazer erasmus lá decidimos ligar. Combinámos logo ir jantar com eles (Tiago Carvalho, João Simões, Tomás Louro). Jantámos num restaurante junto ao rio que tinha as maiores pizas que alguma vez vi. De barriga cheia fomos ter com a malta de Erasmus e beber uns copos. Era noite de Halloween e só nós é que não estávamos mascarados. Perdemos a cabeça e fomos para uma discoteca, o KMS, que pediam a exorbitante quantia de 50 cêntimos para entrar! Não me recordo do nome. Não houve sequer tempo para nos lamentarmos da enorme despesa e começámo-nos logo a divertir ainda mais! Diversão à balda!
No dia seguinte acordámos e fomos, ainda de dia, conhecer esta lindíssima cidade. Confesso que não tinha grandes expectativas acerca de Ljubljana. As poucas que tinha foram completamente superadas! A cidade, para além de estar toda muito bem cuidada, é muita segura, toda gente fala inglês, tem um rio muita louco, cheio de pontes a ligar os dois lados, com bares e cafés muita giros. Visitámos o castelo, que tem uma excelente vista sobre a cidade. Pouco mais visitámos.
Fomos convidados pelos nossos compatriotas para ir jantar e dormir ao dormitório deles. Há que fazer um reparo: lá morar em casa é para meninos! Lá tudo o que é estudantes vive nas residências de estudantes. Mal chegámos ao dormitório conhecemos mais duas simpáticas portuguesas: a Rita e a Sara. Confeccionaram-nos um magnífico jantar, do qual estamos muito agradecidos. Conversa puxa conversa e era hora de ir sair. Depois de arranjarmos umas bicicletas, pedalámos em direcção a uma discoteca mesmo no centro chamada Bacchus. Mais uma vez, diversão não faltou e tivemos mais uma noite espectacular!
No dia seguinte pouco fizemos. Fomos até ao centro comer qualquer coisa, passeamos pelas ruas mais conhecidas da cidade, jantámos e depois apanhámos o comboio de volta para Budapeste. Chegámos cá por volta das onze da manhã de segunda-feira, deixámos as malas em casa e fomos para as aulas.
Foram uns dias fantásticos, gostei especialmente de Ljubljana e do espírito que lá se passa!
Não posso deixar de agradecer aos portugueses que nos acolheram e nos mostraram tudo o que havia para ver e conhecer! Obrigado a todos!
(pombos nos tabuleiros do mac...normalíssimo!!quem é que nunca viu?!)
Abraço/Beijinho
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Ragazzi in Milano
Não menos espectaculares são as Galerias Vittorio Emmanuele. Aliás, o Rui que o diga… não se conseguiu conter e teve de comprar uma camisola oficial do AC Milan, com o seu número mágico nas costas, o 10!
terça-feira, 28 de outubro de 2008
LA BELLA ITALIA (Nunes, Chico, Palos, Travassos e Bernardo)
Ora bem, como o Rui já disse no post anterior, fomos todos juntos – eu, Rui, Gonçalo, Mariana, Palos, Chico e Travassos – aqui de Budapeste em direcção a Roma. À chegada separámo-nos. Isto porque íamos ficar em casas diferentes. Involuntariamente, quase nunca estivemos juntos o resto da semana. No entanto, a nossa viagem teve muito em comum por isso vou tentar não repetir.
Chegados a Roma, fomos, muito bem acolhidos, em casa da Joana, da Rita, da Sofia, da Bárbara, do Forjaz e do Franco. Na primeira noite fomos todos, excepto o Bernas (alegou razões de ordem divina), sair para uma discoteca cujo nome era Gilda. Estávamos um grupo grande, todos muito divertidos e ficámos até nos mandarem embora.
Na noite seguinte, fizemos, em casa, um jantar à base de lasagnas no forno, bebemos todos uns copos e tal. Nessa noite de sábado, estava planeado irmos para uma das discotecas mais badaladas. Acontece que a partir de certa hora da noite paga-se, e bem, para entrar nas discotecas. Lá conseguimos sair de casa e chegámos à zona das discotecas já tarde. Nem o charme da Joana e da Rita convenceu os porteiros a não pagarmos. Tentámos outras e entretanto já não valia mesmo a pena entrar mesmo pagando, porque iríamos pagar muito para tão pouco tempo. Fomos para casa e ainda ficámos na conversa durante horas.
Terceira e última noite em Roma, domingo, foi muito especial, tivemos a oportunidade de ir assistir a um dos grandes derbies italianos: Roma - Inter! Travassos e Palos ficaram junto da classe da equipada visitante. Eu, Bernas, Chico e Forjaz ficamos na zona dos adeptos do Roma. Foi pena o Roma não ter marcado um golo, nem que fosse só para estar no lado dos que festejam e ainda por cima em casa….
Depois do jogo dirigimo-nos para perto de casa, comemos ali perto de casa, em Trastevere, o bairro onde eles moram, do qual fiquei com a impressão que é muito parecido com o nosso Bairro Alto. Ruas empedradas, estreitas, cheias de bares e restaurantes e imenso movimento a toda hora.
Até agora devem estar a pensar “Bem estes gajos vão para Roma, uma cidade que tem tanta história e tanta coisa para ver, e eles só vão sair à noite e não visitam nada?”. Ora bem, estão muito enganados! Antes pelo contrário!
Em tão pouco que estivemos em Roma conseguimos visitar, ou pelo menos ver, quase tudo.Na nossa passagem por Roma visitámos, entre outras coisas: Capitólio, Coliseu, Campo de´Fiori, Trastevere (zona onde era a casa deles), o Panteão, a Piazza Navona, Piazza di Spagna, Piazza Argentina, a famosa Fontana di Trevi. Não posso deixar de deixar aqui um agradecimento especial ao Bernardo Forjaz. Foi, para além de excelente anfitrião, um guia formidável, acompanhou-nos e mostrou-nos Roma como ninguém! Um abraço pá!
Deixámos o último dia para visitar o Vaticano. Digamos que não foi uma jogada inteligente, visto que tínhamos o comboio para Milão marcado para as quatro e meia da tarde e que tínhamos ido sair na noite anterior. Como só conseguimos sair de casa ao meio-dia, vimos a Basílica de S. Pedro, o Museu do Vaticano e a Capela Sistina em pouco mais de duas horas. Duvido que algum turista alguma vez tenha visitado isto tudo tão rápido! São, de facto, monumentos fantásticos e muito interessantes. No comboio em direcção a Milão, rapidamente chegámos à conclusão de que devíamos ter visitado melhor e com mais tempo estes locais. Aqui há dizer que Bernardo Sacadura teve um excelente desempenho como guia na Basílica de S. Pedro, já lá tinha estado dias antes e explicou-nos tudo como se fizesse daquilo vida! Arrisco dizer que passou ao lado de uma grande carreira como guia!
Digo-vos que adorei Roma e que conto lá voltar num futuro próximo. Visitei quase tudo mas sinto que ficou muito por ver. Aconselho, a quem lá quiser ir, que reserve pelo menos uma semaninha!
Com Roma vista, às quatro e meia da tarde de segunda-feira, dia 20, lá fomos nós (eu, Palos, Travassos e Chico) no comboio em direcção a Milão. Chegámos por volta das nove da noite onde tínhamos a Carlota e o Miguel à nossa espera. Caminhámos em direcção à mansão da Carlota, Marta, Mariana, Filipa e Miguel e fomos confrontados com uma maravilha do mundo da culinária na mesa à nossa espera! Foi, sem dúvida, um gesto muito bonito! Comemos e chorámos por mais! Era segunda-feira, que segundo a Carlota, era o dia mais parado da semana. Ainda assim aventurámo-nos e fomos ver se encontrávamos noite. Como os anfitriões tinham aulas na manha seguinte não foram connosco, mas nós seguimos as indicações e fomos à aventura. Confirmámos que a noite de segunda-feira é mesmo muito calma, parecia a cidade abandonada!
No dia que se seguiu passeámos pela cidade, visitámos o pouco que havia para ver: Piazza del Duomo e o imponente Duomo em si, Via Brera, o Castelo Sforzesco e as Galleria Vittorio Emanuele. Outro ponto obrigatório de Milão é a Última Ceia de Leonardo da Vinci, mas infelizmente só se conseguia visitar com marcação de, pelo menos, duas semanas de antecedência. Foi pena…
Anoiteceu, jantámos uma magnífica refeição preparada por nós, as visitas, e fomos sair para uma discoteca chamada Lotus. Diversão com fartura!
No dia seguinte fomos dar uma volta pela cidade, andámos por aquelas ruas que são um verdadeiro atentado à pobreza: lojas dos melhores estilistas, grandes carros e só alta sociedade. E nós, uns pobretanas, limitámo-nos a passear e observar. Nesse dia à noite, jantámos todos fora, numa pizzaria, na companhia de mais portugueses e de uma americana amiga deles. Para continuar a noite dispúnhamos de duas hipóteses: o Armani´s, pertencente ao senhor com o mesmo apelido, onde se podia encontrar a alta sociedade e caras bonitas mas onde a entrada custava 20€ com direito a nada; ou uma outra, a Hollywood, onde o ambiente era diferente, mas pagava-se 10 euros com direito a duas bebidas. Mais uma vez, aqui os pobretanas contaram os trocos e “surpreendentemente” fomos parar à segunda opção. Passados 10 minutos no tal Hollywood, já nos tínhamos arrependido. Tinha valido a pena dar os puxados 20 euros. Mas como já não havia volta a dar, fizemos por nos divertir e acabou por ser uma noite muita divertida!
Tínhamos de estar no aeroporto às seis e meia da manha para apanhar o avião de volta para Budapeste, por isso, fomos para casa, arrumar as ultimas coisas nas malas e fomos para o aeroporto. Chegámos cá na manhã de dia 23 de Outubro, o dia da revolução na Hungria. Era polícia por todo lado, mais de cinco mil policias nas ruas, avenidas principais intransitáveis e aconselhavam a não sair de casa, por isso, e depois de uma directa, obedecemos e fomos para casa descansar..
Nunca é demais agradecer, por isso, mais uma vez, em meu nome e em nome do resto da comitiva de Budapeste, quero agradecer à malta que nos hospedou como se fossemos da casa!
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
BudaFest em Roma ( Mariana, Rui e Gonçalo)
Tal como previsto partimos rumo a Roma no passado dia 17, sexta-feira. Chegámos à capital romana por volta das 22.30. Aí houve uma separação do grupo pois eu, o Gonçalo e a Mariana íamos para casa das nossas amigas Marta e Sara. Por outro lado o Nunes, Pedro Palos, Travassos e Chico foram para casa de umas amigas da Nova.
Passo então a fazer um resumo da nossa parte da viagem, o Nunes encarregar-se-á de contar as suas aventuras, bem como do resto da comitiva.
No dia da chegada apanhámos o comboio até ao Termini, estação que viria a fazer parte dos nossos dias, visto que era um local de passagem diário. Como prometido é devido, lá estavam a Marta e a Sara para nos receberem. Foi de malas às costas que apanhámos o autocarro que nos levou até casa delas. Chegámos, instalámo-nos e enquanto nos íamos ambientando, a Marta não perdia tempo ia adiantando o jantar. Resultado: uma feijoada de atum (!), para ser sincero nunca tinha ouvido falar em tal prato mas o certo é que a receita já se encontra em Budapeste, vá-se lá saber porquê!.
O resto da noite acabou por não ter grande história, fomos apenas beber um copo a um Irish Pub que só passava sons “clássicos”. Voltámos cedo para casa.
No nosso primeiro dia “a sério” em Roma levantámo-nos cedo, por volta das 9.30, para desfrutarmos ao máximo da cidade e da companhia. Apanhámos o metro rumo à Fontana di Trevi, onde as meninas aproveitaram para lançarem uma moeda, pedirem um desejo, sem esquecer as habituais fotografias da praxe.
Seguimos depois destino rumo ao Panteão, sendo que nesse curto caminho ainda conseguimos encontrar alguns sítios interessantes para tirar mais umas chapas. O edifício do Panteão é bastante imponente, tendo a particularidade de ser o único edifício construído na época greco-romana. Hoje em dia é um templo cristão, tendo a cúpula como principal atracção.
Depois desta visita e com a barriga a dar horas, seguia-se o tão esperado almoço. À boa moda italiana almoçámos uma pizza. O senhor do restaurante era bastante simpático e como é óbvio acabei o almoço a falar do Benfica e do Miccoli. Para a sobremesa fomos ver se a fama dos belos gelados italianos se confirmava e não ficámos desiludidos.
Aproveitámos o resto da tarde para dar um passeio pelas muitas praças e fontes existentes, tendo acabado esse passeio no rio Tibre.
À noite estava previsto um jantar num restaurante mexicano mas o certo é que acabámos mais uma vez num inevitável italiano. Estava então prevista a nossa primeira grande noite mas o certo é que passadas algumas “horas” para chegarmos à discoteca acabámos por não entrar. Bebemos então um copo num bar e voltámos para casa, pois o dia seguinte seria mais uma vez bastante cultural.
No nosso segundo dia na cidade fomos visitar o Vaticano. Logo à chegada ficámos impressionados com a grandeza da Basílica de São Pedro, bem como a praça envolvente. Mas para sermos sinceros, o nosso bem conhecido Santuário de Fátima também é bastante imponente (temos que nos enquadrar na realidade dos dois países obviamente!). Visitámos o interior da Basílica (impressionante!) bem como o seu museu, em que pudemos ver vários artigos religiosos (a maior parte de ouro) que se encontram na posse do Vaticano. Assistimos ainda ao início da missa das 16.30, onde se encontrava o nosso amigo Bernardo Sacadura.
Mas a verdade é que se estava a fazer tarde, pois íamos assistir in loco ao clássico Roma-Inter.
Chegámos ao estádio com a expectativa em alta para assistir a um dos grandes clássicos do futebol italiano. O estádio não estava cheio mas a claque da Roma é o que se pode chamar uma veradeira claque. Isto porque têm coreografias capazes de animar todo o estádio. Por outro lado a claque do Inter já deixou um pouco mais a desejar.
Quanto ao jogo em si há que dizer que terminou com um desnivelado 4-0 a favor do Inter, jogo em que Zlatan Ibrahimovic esteve em grande destaque. No final José Mourinho e Ricardo Quaresma tinham razões para sorrir.
Deixamo-vos com algumas imagens do ambiente e um vídeo de quando a equipa estava a perder 4-0.
Claque da AS Roma (por momentos lembrei-me dos No Name na curva sul da Catedral da Luz)
A seguir ao jogo, por volta das 23.00 fomos para casa e a Marta elaborou mais um prato daqueles de comer e chorar por mais, desta feita umas salsichas com couve lombarda. Dado o adiantar da hora fomos mais uma vez descansar.
Para o terceiro dia estava reservado algo que muitos não imaginavam, uma visita às famosas catacumbas. Alguns elementos do grupo não iam com grande expectativa mas o certo é que saímos de lá satisfeitos com o que vimos. Nessa tarde a Marta e a Sara tinham aulas (é verdade em Roma parece que também há aulas de vez em quando!) e eu, o Gonçalo e a Mariana aproveitámos para ir visitar o Coliseu Romano. As imagens falam por si.
O Coliseu Romano há 300 anos atrás
No último dia em Roma faltava-nos visitar um dos principais pontos de interesse, a Capela Sistina com os seus incríveis frescos, da autoria de Miguel Ângelo. Mais uma vez não há muito para dizer, apenas referir que quem vê esta Capela certamente não a voltará a esquecer. A sua beleza aliada à história que a ela está associada é uma verdadeira obra-prima.
A partida para Milão avizinhava-se, mas ainda houve tempo para um almoço rápido de despedida. De seguida fomos a casa buscar as nossas malas, sempre em contra relógio pois o comboio não esperava. As anfitriãs fizeram questão de nos acompanhar até à entrada do comboio e às 17.35, com cinco minutos de atraso lá saímos rumo a Milão.
A elas um muito obrigado pela estadia, comida (importantíssimo este ponto), companhia e acima de tudo pela disponibilidade demonstrada em todos os aspectos. Eu já tinha estado em Roma mas não me arrependi de modo algum em lá ter voltado, pois para além de recordar algumas maravilhas desta bela cidade, reencontrei uma grande amiga (sabes que sim Marta!) e passei a conhecer melhor a sempre bem disposta Sara. Por tudo o descrito e em nome do Gonçalo e da Mariana, UM OBRIGADO POR TUDO! Queremos uma visita vossa a Budapeste.
Saudações,
Rui Gaspar