terça-feira, 28 de outubro de 2008

LA BELLA ITALIA (Nunes, Chico, Palos, Travassos e Bernardo)



Ora bem, como o Rui já disse no post anterior, fomos todos juntos – eu, Rui, Gonçalo, Mariana, Palos, Chico e Travassos – aqui de Budapeste em direcção a Roma. À chegada separámo-nos. Isto porque íamos ficar em casas diferentes. Involuntariamente, quase nunca estivemos juntos o resto da semana. No entanto, a nossa viagem teve muito em comum por isso vou tentar não repetir.

Chegados a Roma, fomos, muito bem acolhidos, em casa da Joana, da Rita, da Sofia, da Bárbara, do Forjaz e do Franco. Na primeira noite fomos todos, excepto o Bernas (alegou razões de ordem divina), sair para uma discoteca cujo nome era Gilda. Estávamos um grupo grande, todos muito divertidos e ficámos até nos mandarem embora.

Na noite seguinte, fizemos, em casa, um jantar à base de lasagnas no forno, bebemos todos uns copos e tal. Nessa noite de sábado, estava planeado irmos para uma das discotecas mais badaladas. Acontece que a partir de certa hora da noite paga-se, e bem, para entrar nas discotecas. Lá conseguimos sair de casa e chegámos à zona das discotecas já tarde. Nem o charme da Joana e da Rita convenceu os porteiros a não pagarmos. Tentámos outras e entretanto já não valia mesmo a pena entrar mesmo pagando, porque iríamos pagar muito para tão pouco tempo. Fomos para casa e ainda ficámos na conversa durante horas.






Terceira e última noite em Roma, domingo, foi muito especial, tivemos a oportunidade de ir assistir a um dos grandes derbies italianos: Roma - Inter! Travassos e Palos ficaram junto da classe da equipada visitante. Eu, Bernas, Chico e Forjaz ficamos na zona dos adeptos do Roma. Foi pena o Roma não ter marcado um golo, nem que fosse só para estar no lado dos que festejam e ainda por cima em casa….

Depois do jogo dirigimo-nos para perto de casa, comemos ali perto de casa, em Trastevere, o bairro onde eles moram, do qual fiquei com a impressão que é muito parecido com o nosso Bairro Alto. Ruas empedradas, estreitas, cheias de bares e restaurantes e imenso movimento a toda hora.


Até agora devem estar a pensar “Bem estes gajos vão para Roma, uma cidade que tem tanta história e tanta coisa para ver, e eles só vão sair à noite e não visitam nada?”. Ora bem, estão muito enganados! Antes pelo contrário!

Em tão pouco que estivemos em Roma conseguimos visitar, ou pelo menos ver, quase tudo.Na nossa passagem por Roma visitámos, entre outras coisas: Capitólio, Coliseu, Campo de´Fiori, Trastevere (zona onde era a casa deles), o Panteão, a Piazza Navona, Piazza di Spagna, Piazza Argentina, a famosa Fontana di Trevi. Não posso deixar de deixar aqui um agradecimento especial ao Bernardo Forjaz. Foi, para além de excelente anfitrião, um guia formidável, acompanhou-nos e mostrou-nos Roma como ninguém! Um abraço pá!






Deixámos o último dia para visitar o Vaticano. Digamos que não foi uma jogada inteligente, visto que tínhamos o comboio para Milão marcado para as quatro e meia da tarde e que tínhamos ido sair na noite anterior. Como só conseguimos sair de casa ao meio-dia, vimos a Basílica de S. Pedro, o Museu do Vaticano e a Capela Sistina em pouco mais de duas horas. Duvido que algum turista alguma vez tenha visitado isto tudo tão rápido! São, de facto, monumentos fantásticos e muito interessantes. No comboio em direcção a Milão, rapidamente chegámos à conclusão de que devíamos ter visitado melhor e com mais tempo estes locais. Aqui há dizer que Bernardo Sacadura teve um excelente desempenho como guia na Basílica de S. Pedro, já lá tinha estado dias antes e explicou-nos tudo como se fizesse daquilo vida! Arrisco dizer que passou ao lado de uma grande carreira como guia!


Digo-vos que adorei Roma e que conto lá voltar num futuro próximo. Visitei quase tudo mas sinto que ficou muito por ver. Aconselho, a quem lá quiser ir, que reserve pelo menos uma semaninha!

Com Roma vista, às quatro e meia da tarde de segunda-feira, dia 20, lá fomos nós (eu, Palos, Travassos e Chico) no comboio em direcção a Milão. Chegámos por volta das nove da noite onde tínhamos a Carlota e o Miguel à nossa espera. Caminhámos em direcção à mansão da Carlota, Marta, Mariana, Filipa e Miguel e fomos confrontados com uma maravilha do mundo da culinária na mesa à nossa espera! Foi, sem dúvida, um gesto muito bonito! Comemos e chorámos por mais! Era segunda-feira, que segundo a Carlota, era o dia mais parado da semana. Ainda assim aventurámo-nos e fomos ver se encontrávamos noite. Como os anfitriões tinham aulas na manha seguinte não foram connosco, mas nós seguimos as indicações e fomos à aventura. Confirmámos que a noite de segunda-feira é mesmo muito calma, parecia a cidade abandonada!

No dia que se seguiu passeámos pela cidade, visitámos o pouco que havia para ver: Piazza del Duomo e o imponente Duomo em si, Via Brera, o Castelo Sforzesco e as Galleria Vittorio Emanuele. Outro ponto obrigatório de Milão é a Última Ceia de Leonardo da Vinci, mas infelizmente só se conseguia visitar com marcação de, pelo menos, duas semanas de antecedência. Foi pena…

Anoiteceu, jantámos uma magnífica refeição preparada por nós, as visitas, e fomos sair para uma discoteca chamada Lotus. Diversão com fartura!

No dia seguinte fomos dar uma volta pela cidade, andámos por aquelas ruas que são um verdadeiro atentado à pobreza: lojas dos melhores estilistas, grandes carros e só alta sociedade. E nós, uns pobretanas, limitámo-nos a passear e observar. Nesse dia à noite, jantámos todos fora, numa pizzaria, na companhia de mais portugueses e de uma americana amiga deles. Para continuar a noite dispúnhamos de duas hipóteses: o Armani´s, pertencente ao senhor com o mesmo apelido, onde se podia encontrar a alta sociedade e caras bonitas mas onde a entrada custava 20€ com direito a nada; ou uma outra, a Hollywood, onde o ambiente era diferente, mas pagava-se 10 euros com direito a duas bebidas. Mais uma vez, aqui os pobretanas contaram os trocos e “surpreendentemente” fomos parar à segunda opção. Passados 10 minutos no tal Hollywood, já nos tínhamos arrependido. Tinha valido a pena dar os puxados 20 euros. Mas como já não havia volta a dar, fizemos por nos divertir e acabou por ser uma noite muita divertida!

Tínhamos de estar no aeroporto às seis e meia da manha para apanhar o avião de volta para Budapeste, por isso, fomos para casa, arrumar as ultimas coisas nas malas e fomos para o aeroporto. Chegámos cá na manhã de dia 23 de Outubro, o dia da revolução na Hungria. Era polícia por todo lado, mais de cinco mil policias nas ruas, avenidas principais intransitáveis e aconselhavam a não sair de casa, por isso, e depois de uma directa, obedecemos e fomos para casa descansar..

Nunca é demais agradecer, por isso, mais uma vez, em meu nome e em nome do resto da comitiva de Budapeste, quero agradecer à malta que nos hospedou como se fossemos da casa!

O que vocês queriam eram as fotografias mas como por as fotografias demora muito tempo e eu estou a escassos minutos de apanhar o comboio em direcção a Zagreb, só depois deste fim-de-semana vos posso disponibilizá-las.

Até para a semana!

Inté!

Beijinho/Abraço Nunes

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

BudaFest em Roma ( Mariana, Rui e Gonçalo)


Tal como previsto partimos rumo a Roma no passado dia 17, sexta-feira. Chegámos à capital romana por volta das 22.30. Aí houve uma separação do grupo pois eu, o Gonçalo e a Mariana íamos para casa das nossas amigas Marta e Sara. Por outro lado o Nunes, Pedro Palos, Travassos e Chico foram para casa de umas amigas da Nova.

Passo então a fazer um resumo da nossa parte da viagem, o Nunes encarregar-se-á de contar as suas aventuras, bem como do resto da comitiva.

No dia da chegada apanhámos o comboio até ao Termini, estação que viria a fazer parte dos nossos dias, visto que era um local de passagem diário. Como prometido é devido, lá estavam a Marta e a Sara para nos receberem. Foi de malas às costas que apanhámos o autocarro que nos levou até casa delas. Chegámos, instalámo-nos e enquanto nos íamos ambientando, a Marta não perdia tempo ia adiantando o jantar. Resultado: uma feijoada de atum (!), para ser sincero nunca tinha ouvido falar em tal prato mas o certo é que a receita já se encontra em Budapeste, vá-se lá saber porquê!.

A cozinheira e a sua obra-prima





O resto da noite acabou por não ter grande história, fomos apenas beber um copo a um Irish Pub que só passava sons “clássicos”. Voltámos cedo para casa.

No nosso primeiro dia “a sério” em Roma levantámo-nos cedo, por volta das 9.30, para desfrutarmos ao máximo da cidade e da companhia. Apanhámos o metro rumo à Fontana di Trevi, onde as meninas aproveitaram para lançarem uma moeda, pedirem um desejo, sem esquecer as habituais fotografias da praxe.






Seguimos depois destino rumo ao Panteão, sendo que nesse curto caminho ainda conseguimos encontrar alguns sítios interessantes para tirar mais umas chapas. O edifício do Panteão é bastante imponente, tendo a particularidade de ser o único edifício construído na época greco-romana. Hoje em dia é um templo cristão, tendo a cúpula como principal atracção.






Depois desta visita e com a barriga a dar horas, seguia-se o tão esperado almoço. À boa moda italiana almoçámos uma pizza. O senhor do restaurante era bastante simpático e como é óbvio acabei o almoço a falar do Benfica e do Miccoli. Para a sobremesa fomos ver se a fama dos belos gelados italianos se confirmava e não ficámos desiludidos.







Aproveitámos o resto da tarde para dar um passeio pelas muitas praças e fontes existentes, tendo acabado esse passeio no rio Tibre.

À noite estava previsto um jantar num restaurante mexicano mas o certo é que acabámos mais uma vez num inevitável italiano. Estava então prevista a nossa primeira grande noite mas o certo é que passadas algumas “horas” para chegarmos à discoteca acabámos por não entrar. Bebemos então um copo num bar e voltámos para casa, pois o dia seguinte seria mais uma vez bastante cultural.

No nosso segundo dia na cidade fomos visitar o Vaticano. Logo à chegada ficámos impressionados com a grandeza da Basílica de São Pedro, bem como a praça envolvente. Mas para sermos sinceros, o nosso bem conhecido Santuário de Fátima também é bastante imponente (temos que nos enquadrar na realidade dos dois países obviamente!). Visitámos o interior da Basílica (impressionante!) bem como o seu museu, em que pudemos ver vários artigos religiosos (a maior parte de ouro) que se encontram na posse do Vaticano. Assistimos ainda ao início da missa das 16.30, onde se encontrava o nosso amigo Bernardo Sacadura.


Vaticano com a Basílica ao fundo





Mas a verdade é que se estava a fazer tarde, pois íamos assistir in loco ao clássico Roma-Inter.
Chegámos ao estádio com a expectativa em alta para assistir a um dos grandes clássicos do futebol italiano. O estádio não estava cheio mas a claque da Roma é o que se pode chamar uma veradeira claque. Isto porque têm coreografias capazes de animar todo o estádio. Por outro lado a claque do Inter já deixou um pouco mais a desejar.
Quanto ao jogo em si há que dizer que terminou com um desnivelado 4-0 a favor do Inter, jogo em que Zlatan Ibrahimovic esteve em grande destaque. No final José Mourinho e Ricardo Quaresma tinham razões para sorrir.
Deixamo-vos com algumas imagens do ambiente e um vídeo de quando a equipa estava a perder 4-0.


Claque da AS Roma (por momentos lembrei-me dos No Name na curva sul da Catedral da Luz)


Gonçalo e a fotografia da praxe


Marta e Sara radiantes no Olimpico de Roma


O placar no final da partida


Nesta altura o resultado já era de 4-0 para o Inter e só uma grande claque é que se comporta desta forma.



A seguir ao jogo, por volta das 23.00 fomos para casa e a Marta elaborou mais um prato daqueles de comer e chorar por mais, desta feita umas salsichas com couve lombarda. Dado o adiantar da hora fomos mais uma vez descansar.

Para o terceiro dia estava reservado algo que muitos não imaginavam, uma visita às famosas catacumbas. Alguns elementos do grupo não iam com grande expectativa mas o certo é que saímos de lá satisfeitos com o que vimos. Nessa tarde a Marta e a Sara tinham aulas (é verdade em Roma parece que também há aulas de vez em quando!) e eu, o Gonçalo e a Mariana aproveitámos para ir visitar o Coliseu Romano. As imagens falam por si.


O Coliseu Romano há 300 anos atrás









Gonçalo num momento que só o próprio é capaz de explicar o que lhe ia na alma






No último dia em Roma faltava-nos visitar um dos principais pontos de interesse, a Capela Sistina com os seus incríveis frescos, da autoria de Miguel Ângelo. Mais uma vez não há muito para dizer, apenas referir que quem vê esta Capela certamente não a voltará a esquecer. A sua beleza aliada à história que a ela está associada é uma verdadeira obra-prima.

Um dos corredores que leva à Capela Sistina




Interior da capela Sistina




A partida para Milão avizinhava-se, mas ainda houve tempo para um almoço rápido de despedida. De seguida fomos a casa buscar as nossas malas, sempre em contra relógio pois o comboio não esperava. As anfitriãs fizeram questão de nos acompanhar até à entrada do comboio e às 17.35, com cinco minutos de atraso lá saímos rumo a Milão.

Obrigado!



A elas um muito obrigado pela estadia, comida (importantíssimo este ponto), companhia e acima de tudo pela disponibilidade demonstrada em todos os aspectos. Eu já tinha estado em Roma mas não me arrependi de modo algum em lá ter voltado, pois para além de recordar algumas maravilhas desta bela cidade, reencontrei uma grande amiga (sabes que sim Marta!) e passei a conhecer melhor a sempre bem disposta Sara. Por tudo o descrito e em nome do Gonçalo e da Mariana, UM OBRIGADO POR TUDO! Queremos uma visita vossa a Budapeste.





Saudações,
Rui Gaspar

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Rui Gaspar vive momento único em Budapeste!



Para quem não sabe, o nosso amigo Rui tem vivido momentos de tremenda angústia. Não consegue dormir a não ser com comprimidos, não consegue concentrar-se no que está a fazer e ainda pior… não pára de pensar nela! Para piorar esta situação, a distância que o separa do seu Glorioso Benfica tem-no afectado ainda mais. Estamos cá há um mês e esse é precisamente o período em que o Rui mais tem pensado nela. Só sabe falar nela. Ela é linda, elegante, vistosa… Eu sei que vocês não sabem do que estou a falar. É que desde o inicio da viagem o Rui parece um miúdo que é capaz de fazer tudo para receber o seu brinquedo. E é então que o momento se proporcionou. De certo que Rui Gaspar Costa nunca mais se vai esquecer do dia 6 de Outubro de 2008. Foi este o dia em que O Miúdo comprou a sua bicicleta para andar nas planas ruas de Budapeste. Parecia uma criança mas o sonho concretizou-se. Logo após a compra o Rui encontrava-se visivelmente emocionado:
“Nem há palavras para descrever o que sinto. Andei um mês a pensar neste dia e aqui estou eu ao lado do meu brinquedo. Um especial abraço ao Brito e ao Nunes porque sempre me apoiaram nos momentos mais difíceis. Até vou libertar um “pum” de contentamento.”.

O nosso Horário....

Quem, como eu, pensava que nós vínhamos para cá para a boa vida, estava muito enganado! Este post vai ser para vos demonstrar a nossa carga horária e o quanto trabalhamos! Começo por vos enunciar as cadeiras que estamos a "tentar" fazer. São elas: Environmental Management, Environmental Policy, Social Problems in the Media, Cross-Cultural Business Comunication, British and American Civilization, Hungarian Civilization, Project Management, Contemporary World Politics e Civilizacion Hispanica.

Sem ser estas três ultimas cadeiras, estamos todos - eu, Gonçalo, Rui, Mariana e Magda - a fazer as mesmas. Quanto às outras três, enquanto eu estou sozinho na Project Management, eles estão nas outras duas. Mas são ao mesmo tempo.

A nossa semana passa-se da seguinte forma....

Segunda-feira: Temos Environmental Management, British and American Civilization e depois, enquanto eu tenho Project Management, eles têm Contemporary World Politics e Civilizacion Hispanica. Só para verem o puxado que isto é, Environmental Management só há uma aula de duas em duas semanas! Como ainda não bastasse ainda é às 8 da manhã e do outro lado do rio ( a única cadeira que é do outro lado - Buda). É basicamente ficar a ouvir um senhor, já de idade e que sofre de Parkinson, a falar sobre a directiva da União Europeia em relação às águas até as 10 da manhã. Depois às 13.10 temos a nossa segunda aula da semana, que é dada por um professor muita porreiro e não fazemos mais do que discutir "assuntos". Quanto a Contemporary World Politics e Civilizacion Hispanica não tenho muito a dizer, mas segundo eles é mais do mesmo: fácil. Quanto a Project Man. tenho vos a dizer que é a cadeira que mais trabalho requer. Há trabalhos todas as semanas, já fiz uma apresentação (em inglês) e ainda tenho mais duas até ao final. Eu numa de ah e tal esta cadeira parece muita porreira, não troquei como eles e agora farto-me de trabalhar!

Terça-feira: Só temos uma aula, Social Problems in the Media, que felizmente também nao requer grande esforço mental nem grandes trabalhos. Começa às 14.50 e acaba as 4 e pouco.

Quarta-feira: para mim o dia mais chato. Madrugamos porque logo às 11 da manhã temos Hungarian Civilization. Esta, a par da última aula do dia, contribui para este dia ser o mais chato. É que ficar uma hora e meia a ouvir e olhar para um professor a falar de coisas que nem são assim muito interessantes, é capaz de ser chato.... Mas, entre estas duas aulas, temos aula de Cross-Cultural Business Comunication, que passa muita bem. Três horas, com intervalo pequeno de 15 min, passadas normalmente em grupos e a falar uns com os outros. Fartamo-nos de rir, conhecemos mais gente e é óptimo para melhorar o nosso inglês! Por último, acabamos o dia com Environmental Policy, outra cadeira secante vá....

Por esta altura já devem estar com pena de nós, que pensávamos (nós e vocês) que não vínhamos para cá para trabalhar. Pois é...infelizmente ainda nos faltam dois dias para o aguardado fim-de-semana chegar.

Quinta-feira: não fazemos absolutamente nada!

Sexta-feira: Continuamos o que, com prazer, fazemos todas as quintas-feiras.

Como um cantor do qual sou grande fã, Dave Matthews, diria numa das suas músicas:

"We were just wasting time

Let the hours roll by
Doing nothing for the fun
A little taste of the good life
Whether right or wrong
Makes us want to stay, stay, stay, stay, stay for a while."

Dave Matthews Band- Stay (Wasting Time)

Quanto ao resto da semana, sábado e domingo, acho que não é difícil adivinhar o que fazemos: estudamos, fazemos os trabalhos que temos para entregar e se conseguirmos ainda tentamos preparar a matérias para as aulas da semana que se segue! OBVIO QUE NÃO!! Festa o fim-de-semana inteiro! Deixamos o dia de domingo para repousar!

Espero, sinceramente, que estejam onde estiverem, que o vosso horário não seja tão "mau" como o nosso!

Inté

Ida a Varsóvia







A meio da tarde de quarta-feira, dia 1 de Outubro, decidimos fazer as malas e partir rumo a Varsóvia. Apanhámos o comboio das oito da noite e lá fomos nós. Pelo meio aconteceu um pequeno precauço (não sabemos o motivo) e acabámos por ficar parados cerca de três horas na Eslováquia, sem sair do comboio. A meio da viagem conseguimos arranjar umas cabines para dormir. É então que surge o primeiro momento da viagem. Esqueceram-se de me acordar e ao Rui e quando saímos do comboio, já o mesmo estava em andamento e a caminho da próxima paragem. Por pouco que não mandámos uma queda, daquelas para mais tarde recordar!







Em Varsóvia esperava-nos um elemento que acabou por se juntar a comitiva lusa. É verdade, a Mariana Machado que está a fazer erasmus em Viena foi ter connosco à capital polaca. Acabou por ter um papel importante na nossa viagem, uma vez que se tornou protagonista na última noite em Varsóvia. Só mesmo o chão é que a parava!








Quanto a Varsóvia não há muito para dizer, tendo em conta que a cidade não tem grande oferta no que toca a marcos históricos. Limitámo-nos a ir ver uma pequena exposição sobre a segunda grande guerra, um cemitério judeu, o Palácio da Cultura, o rio Wisla e pouco mais. A única coisa que acabou por dar o ar da sua graça, vocês sabem o que foi… Certo?! É claro que foi a noite. As discotecas lá não se pagam e por isso, acabávamos por ir a duas ou três por noite. Pessoalmente, acho que a Opera foi a melhor discoteca de todas. O espaço era bastante agradável, bom ambiente e boa música. Não se pode pedir mais!





Conselho de amigo: Depois do que vi, esqueçam Varsóvia e venham a Budapeste!!

Primeiro mês em Budapeste

Depois de um mês em Budapeste chegamos à conclusão de que de facto acertámos na cidade que queríamos. Estamos a adorar esta magnífica experiência que tanto nos irá acompanhar ao longo das nossas vidas. Certamente que tão cedo não esqueceremos estes quatro meses. Têm sido únicos. É uma cidade lindíssima separada por um dos rios mais importantes da Europa – Danúbio.



No que toca à alimentação, temo-nos tratado bem. Tenho-vos a dizer que estão a sair daqui grandes cozinheiros - Nunes e Rui. Eu ajudo mais a comer e a lavar a loiça.



Temos feito de tudo um pouco, mas sem dúvida que as noites têm sido o mais divertido. É a altura em que acabamos por conhecer mais gente. Para não falar na quantidade de vezes que acordamos com Alzheimer (!) sabe-se lá porquê?!




Já fomos a Cracóvia e Varsóvia em viagens distintas passando pela Eslováquia e República Checa. Para um futuro próximo perspectivam-se destinos como Itália (Roma e Milão), Áustria (Viena) e Eslovénia (Liubliana).