Tal como previsto partimos rumo a Roma no passado dia 17, sexta-feira. Chegámos à capital romana por volta das 22.30. Aí houve uma separação do grupo pois eu, o Gonçalo e a Mariana íamos para casa das nossas amigas Marta e Sara. Por outro lado o Nunes, Pedro Palos, Travassos e Chico foram para casa de umas amigas da Nova.
Passo então a fazer um resumo da nossa parte da viagem, o Nunes encarregar-se-á de contar as suas aventuras, bem como do resto da comitiva.
No dia da chegada apanhámos o comboio até ao Termini, estação que viria a fazer parte dos nossos dias, visto que era um local de passagem diário. Como prometido é devido, lá estavam a Marta e a Sara para nos receberem. Foi de malas às costas que apanhámos o autocarro que nos levou até casa delas. Chegámos, instalámo-nos e enquanto nos íamos ambientando, a Marta não perdia tempo ia adiantando o jantar. Resultado: uma feijoada de atum (!), para ser sincero nunca tinha ouvido falar em tal prato mas o certo é que a receita já se encontra em Budapeste, vá-se lá saber porquê!.
A cozinheira e a sua obra-prima
O resto da noite acabou por não ter grande história, fomos apenas beber um copo a um Irish Pub que só passava sons “clássicos”. Voltámos cedo para casa.
No nosso primeiro dia “a sério” em Roma levantámo-nos cedo, por volta das 9.30, para desfrutarmos ao máximo da cidade e da companhia. Apanhámos o metro rumo à Fontana di Trevi, onde as meninas aproveitaram para lançarem uma moeda, pedirem um desejo, sem esquecer as habituais fotografias da praxe.
Seguimos depois destino rumo ao Panteão, sendo que nesse curto caminho ainda conseguimos encontrar alguns sítios interessantes para tirar mais umas chapas. O edifício do Panteão é bastante imponente, tendo a particularidade de ser o único edifício construído na época greco-romana. Hoje em dia é um templo cristão, tendo a cúpula como principal atracção.
Depois desta visita e com a barriga a dar horas, seguia-se o tão esperado almoço. À boa moda italiana almoçámos uma pizza. O senhor do restaurante era bastante simpático e como é óbvio acabei o almoço a falar do Benfica e do Miccoli. Para a sobremesa fomos ver se a fama dos belos gelados italianos se confirmava e não ficámos desiludidos.
Aproveitámos o resto da tarde para dar um passeio pelas muitas praças e fontes existentes, tendo acabado esse passeio no rio Tibre.
À noite estava previsto um jantar num restaurante mexicano mas o certo é que acabámos mais uma vez num inevitável italiano. Estava então prevista a nossa primeira grande noite mas o certo é que passadas algumas “horas” para chegarmos à discoteca acabámos por não entrar. Bebemos então um copo num bar e voltámos para casa, pois o dia seguinte seria mais uma vez bastante cultural.
No nosso segundo dia na cidade fomos visitar o Vaticano. Logo à chegada ficámos impressionados com a grandeza da Basílica de São Pedro, bem como a praça envolvente. Mas para sermos sinceros, o nosso bem conhecido Santuário de Fátima também é bastante imponente (temos que nos enquadrar na realidade dos dois países obviamente!). Visitámos o interior da Basílica (impressionante!) bem como o seu museu, em que pudemos ver vários artigos religiosos (a maior parte de ouro) que se encontram na posse do Vaticano. Assistimos ainda ao início da missa das 16.30, onde se encontrava o nosso amigo Bernardo Sacadura.
Vaticano com a Basílica ao fundo
Mas a verdade é que se estava a fazer tarde, pois íamos assistir in loco ao clássico Roma-Inter.
Chegámos ao estádio com a expectativa em alta para assistir a um dos grandes clássicos do futebol italiano. O estádio não estava cheio mas a claque da Roma é o que se pode chamar uma veradeira claque. Isto porque têm coreografias capazes de animar todo o estádio. Por outro lado a claque do Inter já deixou um pouco mais a desejar.
Quanto ao jogo em si há que dizer que terminou com um desnivelado 4-0 a favor do Inter, jogo em que Zlatan Ibrahimovic esteve em grande destaque. No final José Mourinho e Ricardo Quaresma tinham razões para sorrir.
Deixamo-vos com algumas imagens do ambiente e um vídeo de quando a equipa estava a perder 4-0.
Claque da AS Roma (por momentos lembrei-me dos No Name na curva sul da Catedral da Luz)
Gonçalo e a fotografia da praxe
Marta e Sara radiantes no Olimpico de Roma
O placar no final da partida
Nesta altura o resultado já era de 4-0 para o Inter e só uma grande claque é que se comporta desta forma.
A seguir ao jogo, por volta das 23.00 fomos para casa e a Marta elaborou mais um prato daqueles de comer e chorar por mais, desta feita umas salsichas com couve lombarda. Dado o adiantar da hora fomos mais uma vez descansar.
Para o terceiro dia estava reservado algo que muitos não imaginavam, uma visita às famosas catacumbas. Alguns elementos do grupo não iam com grande expectativa mas o certo é que saímos de lá satisfeitos com o que vimos. Nessa tarde a Marta e a Sara tinham aulas (é verdade em Roma parece que também há aulas de vez em quando!) e eu, o Gonçalo e a Mariana aproveitámos para ir visitar o Coliseu Romano. As imagens falam por si.
O Coliseu Romano há 300 anos atrás
No último dia em Roma faltava-nos visitar um dos principais pontos de interesse, a Capela Sistina com os seus incríveis frescos, da autoria de Miguel Ângelo. Mais uma vez não há muito para dizer, apenas referir que quem vê esta Capela certamente não a voltará a esquecer. A sua beleza aliada à história que a ela está associada é uma verdadeira obra-prima.
Um dos corredores que leva à Capela Sistina
Interior da capela Sistina
A partida para Milão avizinhava-se, mas ainda houve tempo para um almoço rápido de despedida. De seguida fomos a casa buscar as nossas malas, sempre em contra relógio pois o comboio não esperava. As anfitriãs fizeram questão de nos acompanhar até à entrada do comboio e às 17.35, com cinco minutos de atraso lá saímos rumo a Milão.
Obrigado!
A elas um muito obrigado pela estadia, comida (importantíssimo este ponto), companhia e acima de tudo pela disponibilidade demonstrada em todos os aspectos. Eu já tinha estado em Roma mas não me arrependi de modo algum em lá ter voltado, pois para além de recordar algumas maravilhas desta bela cidade, reencontrei uma grande amiga (sabes que sim Marta!) e passei a conhecer melhor a sempre bem disposta Sara. Por tudo o descrito e em nome do Gonçalo e da Mariana, UM OBRIGADO POR TUDO! Queremos uma visita vossa a Budapeste.
Saudações,
Rui Gaspar
5 comentários:
I LOVE IU TOO!:D
OHHH que queridos - temos muitas saudades vossas! (também já vi que a Mariana se rendeu ao facebook.) O termini nao é o mesmo sem voces!
feijoada de atum? ainda eu pensava k nao havia do k os meus enfarta brutos! 4-0 faaaacil cm o menino zlatan a fazer das dele e fazer cair a pinguinha ao special one! ng vos para! gd abr
desculpem lá mas eu acho k as fotos da capela sistina k vces puseram nao sao da capel sistina...tb já lá estive e não vi nada disso... nao se terão enganado? abraços
Caro pai do Bernardo Sacadura,
É verdade que não são da Capela Sistina, tem toda a razão. Isto é uma das salas com que nos deparámos até chegarmos à Capela Sistina. É que na Capela Sistina não é permitido tirar fotografias. No entanto agradeço o reparo, vou corrigir o erro.
Atenciosamente,
Rui Gaspar
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