quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Cracóvia (Parte 1)


Chegou então o dia da nossa primeira “grande viagem”, desta feita rumo a Cracóvia. Tínhamos cerca de 400 Km’s de estrada pela frente, agora o que não sabíamos é que íamos demorar cerca de 7 horas para os fazer. Até podem pensar, “Ah e tal devem ter posto as miúdas ao volante!”, o certo é que não há auto-estradas (portanto vamos lá parar de mandar vir com as condições em q ue se encontram as portuguesas – são óptimas acreditem) . Mas como devagar se vai ao longe, lá chegámos ao destino. Acabados de chegar e debaixo de chuva (e sem um mapa da cidade!) estávamos “perdidos” como é óbvio. Decidimos então abordar uma senhora que passeava tranquilamente o seu cão, acerca da direcção que devíamos tomar. Esta deu-nos mapas, indicou-nos os hostéis e onde parar o carro sem pagar parquímetros. OBRIGADO a essa senhora mais uma vez!

Mal estacionámos o carro fomos logo tratar de arranjar dormida. Dormimos num hóstel com óptimas condições e pagámos cerca de 12€ por noite. Passados alguns minutos chegou o resto da comitiva tuga, os nossos amigos da Nova (Travassos, Bernardo, Chico, Pedro) acompanhados de Marina (uma estudante brasileira que também já faz parte do grupo). Fomos tratar do jantar, que acabou no inevitável McDonald’s. A seguir ao “jantar” fomos até uma discoteca descobrir as maravilhas da noite polaca. E que maravilhas…






No segundo dia acordámos por volta do meio-dia e decidimos ir à descoberta de Cracóvia. Demos uma volta pela cidade e visitámos locais como o Castelo de Cracóvia onde vimos uma exposição do exército polaco, uma igreja medieval, a parte velha da cidade, passando pelo mercado da principal praça de Cracóvia. Com tudo isto precisávamos de uma boa refeição para repor as energias depois de um dia cansativo. Procurámos restaurante para 10 pessoas, o que é sempre complicado. Ao fim de largos minutos de persistência e com a barriga a dar horas lá o encontrámos. Comemos uma sopa típica óptima, seguida de um belo bife com batatas fritas (isto nada típico já). Os preços em Cracóvia são inferiores aos de Budapeste e Portugal. A refeição rondou os 10€. Nessa noite o grupo dividiu-se e houve quem optasse por ir sair ou ir descansar, o meu caso e do Gonçalo. Isto porque no Domingo e último dia, havia agendada uma visita aos incríveis campos de concentração de Auschwitz-Bikernau. Por ser uma visita única e impressionante em todos os pontos de vista, passamos a descrevê-la no próximo artigo.



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